Não há como saber, de forma assertiva e definitiva, como o câmbio poderá se comportar de um dia para o outro, pois o cálculo da moeda sofre diversas variações, influenciadas por fatores externos e internos. A taxa de variação está atrelada a motivos políticos, econômicos e sociais, além de receber influência de conflitos internacionais e também jurídicos. Se alguém afirmar que o Dólar irá subir, é preciso desconfiar, pois o cenário é sempre imprevisível. Qualquer variação ou acasos que acontecem ao longo do dia influenciam nos valores finais.
Imaginemos a seguinte situação hipotética:
Economia brasileira melhorando, aumentando a credibilidade dos investidores, conseguindo captar recursos externos de investimentos, inflação sob controle. Diante desse cenário favorável, a expectativa é que haja entrada de capital estrangeiro no Brasil, valorizando o real, fazendo com que o Dólar e demais moedas caiam, certo? Ok, houve um estudo, uma análise e um especialista afirmou: o Dólar vai cair! Porém, acontece algo inusitado, que o mercado não estava esperando nem prevendo, por exemplo: expectativa de alta dos juros americanos estava de 0,5% ao ano, mas o FED aumentou em 3% ao ano.
Nesse caso, todas as perspectivas favoráveis se contrariam, pois é muito pouco provável que haja uma queda nas moedas diante deste fato! Afinal, para os investidores estrangeiros, é melhor ganhar 3% nos EUA do que 7% no Brasil, visto que o risco lá é muito menor. Diante desses imprevistos, os estudos realizados não servem para nada, pois a lógica se inverteu e a moeda sofreu nova alteração de valor que não estava programada.
A Câmbio Ideal não emite previsões acerca das valorizações cambiais, pois esta é uma resposta que exige responsabilidade, e nós sabemos que não há como afirmar ou prever a respeito da valorização das moedas, pois ela está condicionada às diversas variações externas.
Abraço,
Lucas Rech – Sócio da Câmbio Ideal