maio / 2020

O que está acontecendo com o setor de turismo?

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Desde que a Covid-19 deixou de ser uma doença local e tornou-se uma grande pandemia, a ordem de (quase) todos os países foi clara: é hora de ficar em casa e evitar ao máximo os deslocamentos e interações sociais. Para grande parte da população, viajar a lazer ou a negócios, ficou fora de cogitação – salvo casos de extrema necessidade.  

Nessa altura as consequências já são conhecidas: voos limitados por falta de demanda; hotéis com atividades suspensas e centros de lazer e hospedagem se viram obrigados a fechar as portas por tempo indeterminado. 

Esse panorama nos dá uma ideia bem clara sobre o impacto que a pandemia do novo coronavírus causou no setor de turismo: uma desaceleração brusca que congelou as atividades de um dos setores mais rentáveis da atualidade. 

Mas como está o setor de turismo hoje?

A única palavra que pode definir o setor de turismo neste momento é: instabilidade. 

Em qualquer área do turismo, as coisas estão mudando de maneira muito rápida e inesperadamente. Guias turísticos estão praticamente parados, enquanto pilotos se veem fretando sete passageiros em um avião projetado para mais de 60 pessoas. 

Segundo um funcionário do Skyview Los Alamos – Califórnia, todos estão muito estressados com a pandemia, mas existe um esforço coletivo por parte daqueles que ainda estão ativos em manter o clima positivo e apoiar uns aos outros.  

Nas companhias aéreas, o clima já é um pouco diferente, houveram grandes cortes de capacidade durante os dois últimos meses e, as escalas dos comissários são quase impossíveis de prever. “As coisas estão mudando tão rápido que não dá para fazer um cronograma, nem listar números” relata uma comissária de bordo da United Airlines.  

Além disso, comissários de bordo do mundo inteiro foram cortados da atividade enquanto outros optaram pela demissão voluntária. Para os que ficam, existe um certo receio quando um avião decola: como o fechamento de fronteiras afeta no retorno para casa? O tempo de voo, muitas vezes, é suficiente para mudar o destino desses trabalhadores.  

Na rede hoteleira, demissões em massa. Segundo a ABIH só no estado de Pernambuco foram cerca de 4.000 demissões no mês de abril. 

No início de março, representantes de várias entidades do setor, juntamente com a ABAV Nacional – Associação Brasileira de Agências de Viagens, publicaram uma carta destinada ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, contendo medidas emergenciais a fim de garantir a sustentabilidade das empresas do setor de viagens e turismo, frente aos impactos do coronavírus. Entre elas estão a liberação do saque de FGTS para funcionários de empresas que exerçam atividade turística e o parecer favorável do Ministério da Justiça em relação à remarcação de viagens contratadas pelo consumidor, frente ao cancelamento e devolução de valores, garantindo a  manutenção do negócio sem prejudicar o consumidor, além da redução do IRRF a 0% nas remessas para pagamentos de serviços turísticos ao exterior. 

Especialistas afirmam que a nível comercial, o impacto é muito maior e grave no setor de turismo e hotelaria. Isso porque eles foram os primeiros entrar na crise e, provavelmente serão os últimos a sair dela. 

 

O que esperar do futuro? 

Depois que tudo passar, o maior palpite é de que o turismo terá que ressuscitar sob novas regras e parâmetros sobre o comportamento dos viajantes e a segurança em aeroportos, hotéis, restaurantes e museus. Será uma nova era para um setor que sustenta mais de 75 milhões de pessoas no mundo.  

Profissionais da área acreditam que a recuperação se dará através do turismo interno: viagens curtas e domésticas. Para o turista, a retomada também não será de todo fácil. Para circular livremente serão necessários cuidados redobrados para cumprir as exigências sanitárias que se farão necessárias. Em um cenário pós-coronavírus, até conseguir relaxar de verdade, os turistas terão que passar por uma exaustiva e nada divertida reeducação de comportamento em ambientes públicos. 

Já aqueles que tiveram sua renda cortada por causa da crise no setor afirmam: um plano B é preciso. A indústria do turismo é muito sensível e exposta às crises globais. Amanhã poderá ter outra pandemia, ou mesmo alguma outra catástrofe de ordem natural. É preciso estar preparado! 

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